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Muitas pessoas enfrentam dificuldades financeiras por não terem um planejamento claro para seus objetivos. Segundo uma pesquisa da ANBIMA (2023), 63% dos brasileiros não possuem reserva de emergência, e apenas 28% fazem investimentos a longo prazo. A falta de organização pode levar a dívidas, estresse e oportunidades perdidas, especialmente em um cenário econômico instável.
Sabemos que tomar decisões financeiras pode ser desafiador, especialmente quando os objetivos têm prazos diferentes. Seja para uma viagem no próximo ano, a compra de um imóvel em cinco anos ou a aposentadoria daqui a duas décadas, cada meta exige uma estratégia específica. Nesta edição, vamos explorar como estruturar seu planejamento financeiro em curto, médio e longo prazo para transformar sonhos em realidade.
Classificamos o curto, médio e longo prazo como até dois anos, de dois a dez anos e mais de dez anos, o grande segredo para ter sucesso não está em escolher entre segurança ou rentabilidade, mas em entender que cada prazo exige uma estratégia diferente. Seu dinheiro de curto prazo é como um atleta de 100 metros rasos - precisa ser rápido em estar nas suas mãos. Já os investimentos de longo prazo são como maratonistas, onde a resistência e a paciência valem mais do que a velocidade. A magia acontece quando você deixa cada parte do seu patrimônio desempenhar seu papel específico.
Lembre-se: o tempo é o ingrediente mais poderoso na receita do crescimento financeiro. Comece hoje mesmo a alocar seus recursos nessa jornada temporal - mesmo que com valores pequenos. Daqui a 5 anos, você olhará para trás e entenderá por que os especialistas dizem que o melhor momento para plantar uma árvore foi há 20 anos, mas o segundo melhor momento é agora.
Os investimentos de curto prazo são voltados para objetivos financeiros próximos ou para formar uma reserva de emergência. Eles priorizam segurança e liquidez, permitindo resgates rápidos sem perdas significativas. São ideais para metas com prazo de até 1 ou 2 anos, como viagens ou compras planejadas. Exemplos incluem Tesouro Selic, CDBs líquidos e fundos DI. O foco não é rentabilidade alta, mas proteção do capital e acesso imediato quando necessário.
Os investimentos de médio prazo devem combinar crescimento moderado e segurança, ideal para objetivos como entrada em um imóvel, educação ou acumulação de capital. Exemplos incluem ETFs de renda fixa ou índices amplos, fundos multimercado, LCIs/LCAs e títulos privados ou do Tesouro com vencimento alinhado ao prazo. A liquidez pode ser menor que no curto prazo, mas ainda com possibilidade de resgate antecipado se necessário. A diversificação e uma estratégia balanceada entre risco e retorno são essenciais para proteger e valorizar o capital nesse horizonte.
Investimentos de longo prazo devem priorizar crescimento consistente e proteção contra inflação, sendo ideais para objetivos como aposentadoria, independência financeira ou construção de patrimônio geracional. Exemplos incluem ações, ETFs, títulos indexados ao IPCA e Fundos Imobiliários.
Segundo o Banco Central, apenas 4% da população brasileira investe em ações, perdendo oportunidades de crescimento a longo prazo, além disso um estudo da FGV mostra que quem começa a poupar para a aposentadoria aos 25 anos precisa destinar metade do valor comparado a quem inicia aos 35.
Planejar é o primeiro passo para conquistar segurança e liberdade financeira. O grande segredo não está em escolher entre segurança ou rentabilidade, mas em entender que cada prazo exige uma estratégia diferente.